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sábado, 17 de julho de 2010

Todas as noites eu sonho contigo


Era como se antes ele vivesse num ferro velho,

Tudo cinza,

Enferrujado,

Empoeirado.

Aos pedaços.

Tinha uma vida aos pedaços. Antes.

Não acreditava nas coisas que colorem a vida,

não sabia os nomes daquelas flores que desabrocham em roxo.

Guaguejava quan o questionavam sobre o amor.

Não que não soubesse o que era o amor.

Devia ser algo quentinho que mora dentro da gente.

Ou não.

Simplesmente não gostaria de apostar o que representava aquele sentimento.

Mas tudo mudou um dia.

Num dia quando ele apareceu.

Eis que os raios solares adentraram a janela, se espalahram pelos cantos da sala.

O desbotado que morava nas paredes despediu-se. Baldes de tintas felizes

preencheram cada cantinho da casa.

As andorinhas fizeram de todo o ano verão.

Deus desenhou um arco-íris num céu antes pálido.

A alma de toda a gente passou a acreditar.

E ela agora não mais sozinha (com ele em seu coração), sabia descrever o amor.